quinta-feira, 25 de junho de 2009


Estranho seria se eu não me apaixonasse por você.
Com todas as suas maneiras e o seu jeito de ser.
Com todos os seus olhares e sua forma de ser.
Com toda a inspiração e convicção nesta forma de viver.
Com todo amor capaz de transmitir.
Com toda inteligência capaz de compreender.
Com toda paciência capaz de suportar.
Com toda persistência capaz de resistir.
Com todas as manias e um jeito de sentir.
Com todas as fantasias que as loucuras nos fazem permitir.
Com toda a estabilidade de alguém que sabe onde quer chegar.
Com toda a lucidez que é capaz de modificar.
Com toda certeza que é capaz de ensinar a sentir.
Com toda a intuição que consegue transformar.
Com todo o charme que não me deixa resistir.
Com toda a conversa que consegue induzir.
Com toda fluência que não faz existir conclusão, e sim continuidade.
Com toda transparência que revela a fidelidade.
Com todo o seu jeito, sincero e sério de ser.
Com todas as boas intenções para me ajudar a crescer.
Com todas as más intenções que garantem a satisfação.
Com toda pretenção ao saber me acalmar.
Com todo o carinho ao saber deixar rolar.
Com todos os segredos capazes de unificar.
Com toda cumplicidade capaz de simplificar.
Com toda pluralidade de sentimentos que cresceu em meu coração.
Com toda singularidade que foi capaz de consagrar.
...é depois de tudo isso, estranho seria se eu não me apaixonasse por você.

sábado, 20 de junho de 2009

Enfim Aprendi...

Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida.
Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos, depende das idéias de cada um.
Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele.
Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades, enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.
Queremos ser amados e não nos amamos,
queremos ser compreendidos e não nos compreendemos,
queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles.
Quando nos abandonamos,
queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos.
A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos,
cujos resultados frustrantes se repetirão.
Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades.
Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade.

Hoje alguma coisa dentro de mim está em cacos.
Passei o dia todo numa melancolia sem tamanho...
E aparentemente não há motivos para isso.
Afinal, tudo está do mesmo jeito que sempre esteve.
Não melhorou, mas também não piorou...
Acho que é reflexo de algumas coisas que li.
Relembrar o passado ao mesmo tempo que é bom, que mostra crescimento, superação, também causa dor. Não aquela lancinante, quase carnal. É uma dor mais espiritual, dor na alma...
Dói relembrar meu casamento... Quantos sonhos, quanta esperança... Castelos de areia, construídos à beira de uma praia que cedo demais se mostrou revoltosa, farta de ondas que com estrondo acabaram por derrubar cada um dos castelos que tentei construir...
Hoje sofro estragos quase irreversíveis à auto-estima. Hoje, o que mais sou eu além de um "nada"? Vivo uma vida meio vazia, me arrasto ao longo dos dias, perguntando para todos e para ninguém: O que é de mim? O que faço aqui? Qual o sentido de tudo isso? Viver, sofrer, cansar, chorar... Até quando?
Há esperança, sim, eu sei...
Mas em alguns dias, como hoje, não tenho forças nem para ter esperança.
Me sinto muito cansada, muito velha, muito nada...

quinta-feira, 18 de junho de 2009



Almas que se Encontram

Dizem que para o amor chegar não há dia...
Não há hora...
E nem momento marcado para acontecer.
Ele vem de repente e se instala...
No mais sensível dos nossos órgãos... o coração.

Começo a acreditar que sim...
Mas percebo também que pelo fato deste momento...
Não ser determinado pelas pessoas...
Quando chega, quase sempre os sintomas são arrebatadores...
Vira tudo às avessas e a bagunça feliz se faz instalada.

Quando duas almas se encontram o que realça primeiro...
Não é a aparência física, mas a semelhança das almas.
Elas se compreendem e sentem falta uma da outra....
Se entristecem por não terem se encontrado antes...
Afinal tudo poderia ser tão diferente.

No entanto sabem que o caminho é este...
E que não haverá retorno para as suas pretensões.
É como se elas falassem além das palavras...
Entendessem a tristeza do outro, a alegria e o desejo...
Mesmo estando em lugares diferentes.

Quando almas afins se entrelaçam...
Passam a sentir saudade uma da outra...
Em um processo contínuo de reaproximação...
Até a consumação.

Almas que se encontram podem sofrer bastante também,
Pois muitas vezes tais encontros acontecem...
Em momentos onde não mais podem extravasar...
Toda a plenitude do amor...
Que carregam, toda a alegria de amar...
E de querer compartilhar a vida com o outro,
Toda a emoção contida à espera do encontro final.

Desejam coisas que se tornam quase impossíveis,
Mas que são tão simples de viver.
Como ver o pôr-do-sol...
Ou de caminhar por uma estrada com lindas árvores...
Ver a noite chegar...
Ir ao cinema e comer pipocas...
Rir e brincar...

Brigar às vezes,
Mas fazer as pazes com um jeitinho muito especial.
Amar e amar, muitas vezes...
Sabendo que logo depois poderão estar juntas de novo...
Sem que a despedida se faça presente.

Porém muitas vezes elas se encontram em um tempo...
E em um espaço diferente...
Do que suas realidades possam permitir.

Mas depois que se encontram...
Ficam marcadas ... tatuadas...
E ainda que nunca venham a caminhar para sempre juntas...
Elas jamais conseguirão se separar...
E o mais importante ...
Terão de se encontrar em algum lugar.

Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas...
Porquanto entenderão, por si só, a infinita necessidade...
Que têm uma da outra para toda a eternidade.

Paulo Fuentes

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Lenda

Bem lá no céu uma lua existe
Vivendo só no seu mundo triste
O seu olhar sobre a terra lançou
E veio procurando por amor
Então o mar frio e sem carinho
Também cansou de ficar sozinho
Sentiu na pele aquele brilho tocar
E pela lua foi se apaixonar

Luz que banha a noite
E faz o sol adormecer
Mostra como eu amo você

Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe

Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe

Se cada um faz a sua história
A nossa pode ser feliz também
Se o coração diz que sim à paixão
Como pode o outro dizer não

Luz que banha a noite
E faz o sol adormecer
Mostra como eu amo você

Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe

Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe

Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe

Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe

Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe

Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Vivemos rodeados de pessoas, nos relacionamos diariamente, com pessoas de vários tipos, pobres, ricos, feio, bonito, mais sequer, paramos para olhar para elas, muitas vezes a maioria das vezes, as pessoas te olha com olhar aflito de socorro, chorando por dentro, pedindo implorando, por uma mão amiga...
Paramos, e percebemos que ninguém, por mais que se diga amigo(a), se interessa por seus problemas, vivemos em um mundo globalizado onde cada dia que percebemos o quão insignificante se tornaram as pessoas, onde os objetos foram feitos para serem usados e as pessoas para serem amadas, percebemos que o que ocorre é ao contrário, pessoas sendo usadas e objetos sendo amado, prova disso é olhar em volta, as pessoas menos favorecidas, perceba a maneira como são tratadas, como muitas vezes, até humilhadas...Agora, olhe em volta, as pessoas que tem dinheiro, todos querem agradar, bajular, ficar perto, mesmo que por mero interesse, mais estão por perto, sendo amáveis, gentís, se sentem o centro das atenções...
Ou seja em síntese, pessoas valem o que tem...Isso é fato, é revoltante, mais é real...

Por Thabit

quinta-feira, 4 de junho de 2009


Borboletas de esperança pousam em minha alma, é dentro de mim que o sol nasce todos os dias e qndo em mim escurece Deus acende as estrelas.

Ravel Pedro

Dor da Solidão



As caminhadas pelo deserto me fizeram forte. Aprendi a cuidar de mim mesmo. E aprendi a buscar as coisas que, para mim, solitário, fazem sentido. Busco a beleza que torna alegre a minha solidão. Sofro a dor real da solidão porque a solidão dói. Dói uma dor da qual pode nascer a beleza.

Autor desconhecido

terça-feira, 2 de junho de 2009

uma história com pés e asinhas...


Era uma vez uma borboleta e uma joaninha.

Tanto uma como a outra apreciavam a calma dos jardins, o aroma das flores, a paz e tranquilidade do verde.

Gostavam das cores da praia... mas só a borboleta se aventurava sozinha por esses caminhos. A joaninha precisava de companhia e não gostava de aventuras.

A borboleta gostava de ver o mundo do ar, de viajar, de experimentar o néctar de muitas flores.

A joaninha gostava de passear com os pés assentes no chão, nas folhas, nas flores... só voava se a obrigassem, ou se alguém precisasse dela: outros bichinhos, por exemplo. E só dava passeios pequeninos, que não a levassem para muito longe da sua casinha. Percebe-se assim que nem a canção “voa joaninha voa que o teu pai foi a Lisboa” lhe desse grande ânimo para voar até à cidade grande.

A borboleta procurava sempre ir mais longe... tão longe quanto as suas asas o permitissem. Porque sendo borboleta era também frágil. O seu coração é que era forte e ansiava por conhecer o mundo. Mesmo sem companhia. Porque às vezes a companhia era um peso nas viagens...

A joaninha tinha asas. Pois tinha. Mas estavam bem escondidas para ter desculpa para não voar. Voava então dentro dentro de si e inventava coisas que mais ninguém via nem sabia.

Viajava sem sair do mesmo lugar. Era só fechar os olhos.

Às vezes podia ver-se escondida, muito sossegada, como se não fosse nada com ela. Mas as canções e os poemas que lhe vinham à mente nessas viagens oferecia-os a uns pássaros amigos. E o jardim enchia-se de música, cantada por outras vozes.

Um dia, por coincidência, a borboleta pousou numa flor onde estava a joaninha. Gostou logo dela sem saber muito bem porquê e contou-lhe as mil aventuras de que era feita a sua vida. Como se se conhecessem desde sempre.

A joaninha olhava para ela com admiração. Porque era bonita, porque era forte, porque era corajosa.

Não que quisesse ser como ela, porque adorava ser joaninha, mas sentia que a borboleta a completava, de alguma forma que não conseguia explicar com palavras. Só com um poema, uma história ou coisa assim. Parecia-lhe uma amiga de longa data, sem perceber donde lhe vinha aquela sensação.

A borboleta, habituada ao mundo e a tantas coisas que ninguém imagina, percebeu nos olhos sossegados da joaninha o carinho que nascia, mas viu logo que não tinha ali uma companheira para as viagens. Era mais uma companhia para repousar o espírito entre aventuras. Foi por isso que não lhe disse: vem daí voar comigo.

A joaninha viu nos olhos da borboleta que ela a compreendia e aceitava assim mesmo: pequenina, solitária, de asas escondidas e um céu por dentro. E a admiração ainda cresceu mais.

A Amizade tem destas coisas. Não se encontravam muito, a borboleta e a joaninha, mas estavam frequentemente nos pensamentos uma da outra.

Às vezes, mesmo sem combinar nada, cruzavam-se numa folha ou numa flor e trocavam uma com a outra segredos, desejos, coisas simples ou complicadas, conforme a estação do ano, os sentimentos ou as viagens de cada uma. Encontros que pareciam por acaso, mas que acrescentavam sempre uma cor nova à amizade e à vida de ambas.

Portanto talvez não fossem por acaso.

Foi assim que numa manhã fresca de Primavera, com um orvalho miudinho a enfeitar um amor-perfeito como colar de diamantes, se encontraram por um breve instante quando matavam a sede. Olhando nos olhos a amiga, como quem olha para um espelho de água, a borboleta disse: sabes joaninha, gosto muito de ti...

Por momentos o orvalho confundiu-se com o brilho dos olhos, primeiro da borboleta, depois da joaninha. Deram-se duas mãos das muitas que tinham, o sol espreguiçou-se e disse olá e a borboleta voou para outras paragens, como sempre em busca de respostas a tantas perguntas, na esperança de encontrar alguma perdida no meio de alguma flor... (não contei aqui um pormenor importante: a borboleta também confessou que gostava muito do rouxinol que vivia no jardim e de outra borboleta com quem viajava muito... todos três eram especiais amigos. Mas isto é outra história que não se pode contar em poucas palavras no meio de outra história! )

A joaninha voltou para a sua casinha (partilhava com a borboleta as perguntas, mas procurava as respostas de outras maneiras...) e sentou-se com o coração invadido por uma ternura e uma alegria de muitas cores que faziam o vermelho das suas roupas parecer desbotado. Era assim como se fosse um arco-íris que lhe saía do peito e lhe dava vontade de chorar e de rir, tudo ao mesmo tempo.

Na outra ponta do arco-íris não se escondia um pote de ouro. Estava, como se pode adivinhar, o coração do seu joaninho, a família, o coração da borboleta, o do rouxinol , os de mais uns poucos mas bons amigos.

Nesse dia especial, era o coração da borboleta que sentia bater no seu, através de uma ponte colorida e invisível. Pode parecer estranho, mas juro que é verdade.

Foi então que na cabeça da joaninha começou a desenhar-se um poema grande que não era bem um poema, mas mais uma espécie de história. Era uma prenda especial para a borboleta. Era a sua maneira de lhe dizer: gosto tanto de ti como tu gostas de mim.

Escreveu-o devagarinho numa folha verdinha e tenra do amor-perfeito onde tudo acontecera e guardou-a junto às asas. Subiu para um cimo da mais alta flor do jardim e deixou-se ali ficar à espera do dia seguinte. À espera da borboleta. Vencendo o medo da noite. No pensamento saboreava o nome da flor "amor-perfeito" como mais um daqueles acasos sem explicação.

Ia oferecer-lhe a folhinha verde como companhia para todas as viagens. Uma parte de si, criada especialmente para a amiga.

Porque ela era muito especial e precisava de o saber.

Conta-se (quem sabe o que é verdade?) que ao entregar a folhinha à borboleta, a fada do jardim as encantou e, a partir daquele momento, passaram a ser capazes de sentir, olhar e viver as coisas como se fossem uma só, ainda que nada nos hábitos repetidos das suas vidas se tivesse modificado.

Mas verdade verdadinha é que elas já conseguiam fazer isso muito antes desse momento, logo quando se conheceram... (essa coisa de acrescentar uma fada à história, é de quem não percebe que a Amizade tem magia e encanto suficientes para explicar todas as coisas inexplicáveis).

Uma coisa é certa: a joaninha continuou a ser uma joaninha e a borboleta uma borboleta. Porque o encanto dos jardins nasce das diferenças entre todas as coisas que podemos encontrar neles.

Mas de tempos a tempos lá podemos vê-las em amenas conversas, esquecidas do tempo e do mundo... como se os passos de uma se misturassem nos voos da outra e tudo à volta desaparecesse.

A borboleta ainda guarda a folhinha verde num bolso especial do peito.

Pode parecer mentira, mas a verdade é que a folha nunca murchou.


Fonte: http://www.saborsaber.com/INDEX/maissabores/saborpoesiahist/saborvariado/historiacompeseasas.htm


Um dia normal, como outro qualquer, nada de novo, nenhuma esperança...
Sentei enfrente ao pc e fiquei com vontade de escrever, ai me veio a pergunta, "Escrever o q?",
digamos que resolva falar de mim...Bem deixa pensar o que teria para falar de mim nesse momento....Ah tive uma idéia!!! Vou falar de como me sinto...Hoje, como outros dias, minha alma, estar vázia, sinto dores, fortes dores, dores, de todo tipo, fisica, emocional...
Minha gaiola, estar ficando pequena demais, sinto sem ar, preciso de ar...
Fico pensando, o que fazer de minha vida, pobre vida, quando penso que já perdir metade dela, sinto medo, penso como será a outra metade? Tento buscar em Deus forças para continuar, mais ora penso que nem ele mesmo, se lembra de mim, afinal acho que ele tem coisas mais importante para se preocupar, do que ficar perdendo seu tempo, com uma largartinhinha que fica sonhando(esperando), pelo dia em que finalmente virará, uma linda borboleta, e então fazer vôos mais altos e quem sabe, encontrar uma linda flor, para se deliciar em seu nectar....

Por CLL - Thabit

segunda-feira, 1 de junho de 2009


Pior do que dizer adeus à uma pessoa tão querida, é nos ver cada vez mais distantes, nem ter forças de trazer-nos para perto um do outro novamente...
Se pedir para você ficar resolvesse, eu pediria, mais infelizmente não posso forçar você querer minha amizade...
Entendo, que, quando não podemos ter alguém como amor, e podemos ter ao menos, como "amigo", já é o sufiente para conter a tristesa, por não ter a pessoa ao nosso lado...
Flores e espinhos são belezas que se dão juntas, elas não vivem sozinhas...
Acredite...É melhor abraçar os espinhos da verdade que as rosas da ilusão!



Por: CLL - Thabit